sábado, 29 de agosto de 2009

PSD ignorar crise internacional

PS acusa PSD de ignorar crise internacional


António Vitorino defendeu que "atravessamos uma crise económica que resulta essencialmente da desregulação dos mercados financeiros, da especulação financeira internacional e do impacto que essa especulação teve na economia mundial, com custos sociais elevados, designadamente em matéria de desemprego. Ora, se há uma questão essencial com que a comunidade internacional esteja confrontada é com a necessidade de adoptar medidas de regulação do sector bancário e dos mercados financeiros para impedir que as mesmíssimas circunstâncias especulativas nos possam fazer de novo mergulhar numa crise do mesmo tipo".

Assim, o dirigente do PS afirmou que é "surpreendente que sobre as responsabilidades da supervisão, sobre a necessidade de maior coordenação internacional em relação ao funcionamento dos bancos que operam a nível transnacional, o principal partido da oposição em Portugal tenha achado por bem que era possível apresentar uma proposta de programa eleitoral sem dedicar sequer um parágrafo ou uma frase que seja à questão da regulação financeira internacional".





o ex-líder da JS Sérgio Sousa Pinto acusou "a direita de saltar olimpicamente sobre os efeitos da actual crise internacional" e de ter "uma fé cega no mercado". "Este programa eleitoral da direita podia ter sido escrito há 15 ou dez anos, com a mesma fé cega no mercado e a mesma mentalidade de seita, sem abertura para novas respostas. A direita provou que não tem qualquer resposta para responder aos problemas do nosso tempo".